A sociedade portuguesa pode ainda

vir a olhar a questão da homossexualidade e dos casamentos homossexuais de outra forma.. Ana Maria Brandão, professora auxiliar de Sociologia na
Universidade do Minho, considera que as mentalidades podem vir a alterar-se .“
As sociedades mudam, os problemas são outros, e os desafios são diferentes”, referiu a docente de sociologia da
Universidade do Minho, num debate, que decorreu em Março n
o bar “Puzzle” em Braga. O mesmo debate, que teve como tema “Casamento de homossexuais: direito ou equívoco?”, contou com a presença de Carlos Amorim que afirmou: “
A questão não é intrinsecamente religiosa nem moral, a questão é intrinsecamente política.” O docente de direito, na mesma universidade, não concorda com a necessidade de alterar a lei actual no que respeita ao casamento. Também o sociólogo Moisés Espírito Santo, considera, que o problema é essencialmente jurídico, focando o facto de a Igreja não dever intervir neste tipo de questões. "
Os projectos do Governo, sejam sobre eutanásia ou casamento entre pessoas do mesmo sexo, são questões puramente da sociedade civil, da ordem pública, em que as igrejas não devem interferir", afirma o professor catedrático da
Universidade Nova de Lisboa.